Enquanto a liderança corre para aumentar o lucro, elevar vendas e eficiência, reduzir custos e fidelizar clientes, uma importante peça desse quebra-cabeça pode não estar se encaixando perfeitamente em todas essas metas e propósitos: o capital humano. Especialistas apontam que é difícil tirar o máximo do negócio sem contar com pessoas totalmente capacitadas e motivadas.
E vale lembrar que esse risco existe não porque as pessoas são incapazes de realizar a sua missão ou por, deliberadamente, não quererem o bem da empresa, mas simplesmente porque as prioridades mudaram tão rápido que elas não tiveram tempo ou incentivo para se adequar ao novo contexto.
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Não há dúvida que os funcionários têm sua parcela de responsabilidade no desenvolvimento profissional, já que o mercado está em constante transformação. E as empresas perdem muito quando optam por não potencializar as habilidades de seu time, oferecendo cursos e treinamentos.
Se a sua ainda negligencia o incentivo e auxílio à qualificação da equipe, saiba que muito do que ela aplica em tecnologia, equipamentos e infraestrutura pode estar sendo mal usado.
Opinião de quem entende do assunto
Para o diretor de Desenvolvimento de Pessoas da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-Brasil), Luiz Edmundo Rosa, a educação é prioridade sobretudo em empresas centenárias que estão sempre se transformando.
“Investir em treinamento é pensar no presente, mas também no futuro, na capacidade de crescer de forma consistente. Quem investe em capacitação proporciona um ciclo virtuoso: pessoas capacitadas e motivadas servem melhor os clientes, e clientes satisfeitos retornam e compram mais. Isto permite reinvestir na melhoria da empresa e de sua equipe, reforçando o ciclo”, ilustra o executivo.
E parece que muita empresa por aí já se deu conta disso. De acordo com a pesquisa “Educação Corporativa no Brasil – Habilidades para uma nova era de conhecimento”, sob responsabilidade da consultoria Deloitte e do grupo DMRH, o número de empresas com equipes dedicadas a promover a educação corporativa cresceu 42% entre 2014 e 2016.
Segundo as mesmas fontes, a maioria dos cursos oferecidos por essas companhias é realizada presencialmente e dentro das próprias empresas. Ou seja, isso mostra que é possível internalizar esse ensino para potencializar o preparo dos funcionários.