Eliminar o preconceito – ainda tão presente na nossa sociedade – e promover o respeito, compromisso e incentivo aos direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais é a missão do Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+.
Você talvez se pergunte qual é a necessidade de uma organização assim. Todos nós sabemos que o preconceito é um fator presente em nossa sociedade, mas talvez não tenhamos a noção do quanto. Peguemos o Brasil como exemplo, então.
Por meio do diálogo, o grupo chama a atenção do meio empresarial para o assunto. Entre os grandes nomes signatários do projeto, marcas como Microsoft, Google e Coca-Cola. As empresas engajadas procuram formas de melhorar o bem-estar de seus funcionários LGBTI dentro do ambiente de trabalho, além de promover uma troca entre funcionários diferentes.
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Pensando nessa realidade, as organizações se juntaram no comprometimento com algumas questões:
- Comprometer-se, presidência e executivos, com o respeito e com a promoção dos direitos LGBT.
- Promover igualdade de oportunidades e tratamento justo às pessoas LGBT.
- Promover ambiente respeitoso, seguro e saudável para as pessoas LGBT.
- Sensibilizar e educar para o respeito aos direitos LGBT.
- Estimular e apoiar a criação de grupos de afinidade LGBT.
- Promover o respeito aos direitos LGBT na comunicação e marketing.
- Promover o respeito aos direitos LGBT no planejamento de produtos, serviços e atendimento ao cliente.
- Promover ações de desenvolvimento profissional de pessoas do segmento LGBT.
- Promover o desenvolvimento econômico e social das pessoas LGBT na cadeia de valor.
- Promover e apoiar ações em prol dos direitos LGBT na comunidade.
Em nosso cenário atual, o grupo surge como um comitê sério para que as empresas se comprometam a criar ambientes com mais diversidade. Para se ter ideia, uma pesquisa divulgada pelo Center for Talent Innovation, organização de pesquisa e compartilhamento de experiências que tem parcerias com o Fórum Econômico Mundial e a escola de negócios Insead, apontou que, no Brasil, quase dois em cada três (61%) funcionários que se identificam como LGBT afirmam que não assumem sua orientação sexual ou de gênero no trabalho por receio de lidar com preconceito. Algo inaceitável em pleno 2019, não é mesmo?