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Por que mulheres ainda são minoria no mercado de tecnologia?

Publicado em 17/12/2019

Categoria: | Tags: mercado de trabalho, mulheres, Tecnologia

Por que mulheres ainda são minoria no mercado de tecnologia?

Quando o assunto são grandes profissionais da tecnologia e computação, quais nomes vêm à sua mente? Aposto que Bill Gates, Steve Jobs e Mark Zuckerberg foram os primeiros que você pensou. Enquanto nomes masculinos são predominantes no mercado tecnológico, os de mulheres costumam ficar em segundo plano.

Talvez profissionais como Ada Lovelace, Grace Hopper e Hedy Lamarr não sejam conhecidas por você, mas essas personalidades foram tão importantes quanto os grandes homens pioneiros da computação contemporânea, reconhecidos mundialmente. Conheça mulheres que quebraram tabus na área de tecnologia ao longo da história.

Se cursos de exatas não são ambientes habitualmente femininos hoje em dia, em 1974, quando a USP formou sua primeira turma em Ciências da Computação, as mulheres eram maioria esmagadora. O que aconteceu, então? Dificuldades na academia e no mercado

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), só 20% dos profissionais que atuam no mercado de TI são mulheres. E elas ganham 30% menos do que os homens.

O cenário nada animador do mercado e o ambiente acadêmico hostil estão entre as razões para 79% das mulheres que ingressam em cursos relacionados à área de TI abandonarem a faculdade ainda no primeiro ano, também segundo dados do IBGE.

Em 2018, um levantamento realizado pela UPWIT (Unlocking the Power of Women For Innovation and Transformation), em parceria com a Catho e a Revelo, evidenciou o preconceito presente na área. A pesquisa feita com mais de 1000 profissionais da área de tecnologia mostrou que as mulheres são três vezes menos promovidas do que os homens.

Desde a falta de incentivo em casa para ingressar em cursos ligados a TI até o preconceito presente no mercado, a situação para as mulheres que desejam dedicar sua vida profissional a esse nicho não é fácil.

Leia também:

>Mulheres recebem o mesmo tratamento que os homens no mercado de trabalho?

O que fazer para mudar?

O momento não é dos melhores, mas a perspectiva é de que o futuro seja mais acolhedor para as mulheres da tecnologia. Um estudo feito pela S&P Global Market Intelligence mostra que um dos efeitos da chamada "transformação digital" será minimizar as diferenças de gênero no setor.

A Digital House, um hub de educação para a formação de profissionais de alta performance para o mercado digital, tem trabalhado para colaborar com essa mudança, incentivando cada vez mais as mulheres a fazerem parte desse novo universo.

A escola criou, inclusive, um workshop sobre programação apenas para elas. Além disso, possui um grupo de apoio para discutir eventuais desafios relacionados à carreira na tecnologia, transição de carreira, entre outros temas.

Iniciativas dessa natureza são a chave para tornar o mercado mais igualitário no futuro. Se as mulheres já mostraram que são capazes, agora é a vez do mercado mostrar que está preparado para receber excelentes profissionais, independentemente do gênero.

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