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Repensar alimentação: como ser mais saudável, sustentável e econômico

Publicado em 25/01/2019
Repensar alimentação: como ser mais saudável, sustentável e econômico

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) no Brasil alertou recentemente que, anualmente, 1,3 bilhão de toneladas de comida é desperdiçada ou se perde ao longo das cadeias produtivas de alimentos. O volume representa 30% de toda a comida produzida por ano no planeta. Neste montante, o desperdício – o que a gente mesmo joga fora -  responde por 46% da quantidade de comida que vai parar no lixo. Já as perdas — que ocorrem sobretudo nas fases de produção, armazenamento e transporte — correspondem a 54% do total.

Ou seja, repensar o nosso consumo alimentar não é só importante. É vital. Além das questões de desperdício, a sua saúde também está em jogo. A nutricionista Thainá Queiroz reforça que não pensar no modelo de alimentação faz com que, além dos gastos, você acabe ingerindo alimentos não tão benéficos assim.

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> Quando o seu repensar sai da teoria e faz você mudar de vida > 4 dicas para você repensar e melhorar suas finanças pessoais

“É sempre importante repensar a forma que lidamos com a alimentação. Passamos por várias fases na rotina diária que acabam refletindo no que comemos. Em fase de maior estresse, por exemplo, é comum as pessoas optarem por alimentos que parecem trazer mais conforto (fast food, doces, alimentos repletos de gorduras ruins) e isso acaba comprometendo toda a qualidade alimentar. Portanto, de tempos em tempos é fundamental nos questionarmos e repensarmos se estamos de fato comendo o que gostaríamos para nos manter saudáveis ou se simplesmente estamos comendo tão automaticamente que já perdemos a autonomia daquilo que consumimos”.

A nutricionista acredita que as pessoas estão mais conscientes acerca da alimentação. No entanto, a terceira edição do Indicador de Consumo Consciente (ICC), estudo organizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), diz que menos de 30% dos brasileiros são consumidores conscientes. Ou seja, ainda há muito a se fazer em termos de consumo. Para Thainá, é importante que cada um ressignifique a forma de lidar com os alimentos e que os encare como aliados, e não como inimigos.

O uso desenfreado dos recursos não apenas traz prejuízos ao meio ambiente como também tem impactos econômicos e sociais. Se pararmos para pensar na questão da água, amplamente discutida em março, durante o 8º Fórum Mundial da Água – que pela primeira vez aconteceu no hemisfério sul, em Brasília –, percebemos o quanto o repensar no uso dos recursos ainda é incipiente.”Coletiva e individualmente, acredita-se que cada instituição pode fazer bastante coisa, mas é necessário desenvolver parcerias e pensar na governança da água para implementar os ODS [Objetivos de Desenvolvimento Sustentável]", afirmou Carlo Pereira, da Rede Brasil do Pacto Global, durante o Fórum.

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