Você provavelmente já disse ou ouviu a frase: “nossa, fulano tem tanta sorte!”. Geralmente, usamos para falar de alguém muito bem-sucedido ou muito feliz. Mas será que se trata realmente de sorte?
Para a psicologia, o conceito de sorte é falho. Em toda e qualquer situação, o ser humano tem o poder de escolha que acaba por definir seus resultados. Independentemente se a vida nos apresenta situações maravilhosas ou péssimas, nossas escolhas e o contexto em que estamos inseridos influenciam nosso resultado. E isso nada tem a ver com qualquer força mística do universo.
O professor Mário Sergio Cortella faz o leitor pensar sobre todas as justificativas que certamente você também já usou para atribuir o sucesso de outra pessoa como sorte no livro “A Sorte Segue a Coragem”. Cortella propõe um debate sobre comportamentos comuns e aponta caminhos para que cada um cultive a própria sorte.
Em 192 páginas, o professor discorre sobre como a combinação de fatores como a casualidade, a ética e a coragem do indivíduo em tomar ou não certas atitudes ajudam a definir seus rumos de vida, o que é frequentemente confundido simplesmente com sorte.
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O relacionamento interpessoal também é algo normalmente confundido com sorte. Pessoas com mais facilidade de se relacionar tendem a acumular mais gente ao redor, o que pode fazer a diferença em uma situação adversa, por exemplo. Assim, em uma situação crítica, por exemplo, quem mantém boas relações com mais gente tem mais chances de resolver o problema mais rápido. Afinal, são mais pessoas para se consultar.
De qualquer forma, como explica o professor Cortella, o sucesso é muito mais uma questão de escolha do que sorte. Portanto, ter calma para tomar as decisões corretas no tempo certo e fazer opções sábias é o que realmente faz a diferença no desenvolvimento do indivíduo. A não ser que a ideia seja enriquecer jogando na loteria. Nesse caso, é preciso acreditar na sorte mesmo.