Muitos executivos encaram o dinheiro investido no treinamento e na capacitação de funcionários como um gasto desnecessário. Outros esperam que estejam disponíveis no mercado profissionais já preparados para atender às expectativas da empresa.
Como a realidade corporativa nem sempre é a que esperamos, especialistas concordam que investir em capacitação pode ser o caminho mais seguro para evitar perdas (financeiro, de tempo, recursos etc.) e mesmo aumentar lucros, por que não.
Apesar das empresas raramente conseguirem mensurar o exato retorno financeiro obtido, a gerente de conteúdo do GPTW acredita que cursos e treinamentos são investimentos quando há uma real ciência daquilo que precisa ser aprimorado.
“Desde que uma necessidade do programa de T&D ou gaps de conhecimentos e competências sejam reconhecidos, entende-se que tudo aquilo que é gasto no desenvolvimento do funcionário seja investimento”, explica Lina Nakata.
A gerente de conteúdo do GPTW alerta que há companhias ainda mais engajadas em aumentar o repertório dos funcionários. “Muitas empresas oferecem verba para funcionários utilizarem no programa de desenvolvimento que quiser, nem mesmo sendo programas diretamente ligados ao negócio da empresa”, destaca.
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Funcionário pode assumir compromisso com a empresa
Um ponto destacado por Luiz Edmundo Rosa, diretor de Desenvolvimento de Pessoas da ABRH-Brasil, e que faz muito sentido nesse contexto diz respeito ao compromisso assumido pelo colaborador diante da disponibilidade da empresa em apostar nele.
“É necessário que ambos entendam o seu valor e se comprometam com o sucesso desse investimento. Por exemplo, a iniciativa do funcionário de propor à empresa algum curso que precisa e que terá resultados para os dois é sempre legítima”, explica.
O executivo lembra que nem sempre o pedido será atendido, o que não impede de o funcionário procurar alternativas paralelas, como aproveitar cursos gratuitos na internet ou se programar para investir em um presencial.