Qualquer convívio social está sujeito a conflitos. No ambiente de trabalho, não poderia ser diferente. Com a retomada do trabalho presencial, alguns embates entre colegas podem se sobressair devido ao longo período de distanciamento e a novos hábitos criados.
Neste cenário, é papel do setor de Recursos Humanos encontrar as melhores maneiras para evitar, gerir e até mesmo solucionar tais situações. O objetivo deste artigo é justamente apontar as boas práticas na gestão de conflitos. Continue lendo!
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O que são conflitos no ambiente de trabalho
A primeira premissa que abre margem para conflitos é que as pessoas são diferentes. Cada qual com sua personalidade, hábitos, ideias, opiniões e atitudes, se posicionando e convivendo no trabalho, pode gerar divergências em uma equipe.
Não à toa, no processo seletivo de um candidato a determinado cargo, consideram-se também características individuais e comportamentais. Tudo para balancear os times e evitar os conflitos interpessoais.
O conflito pode se manifestar como discussões, interrupções, desaprovação constante ou até mesmo outras atitudes ríspidas.
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Estágios de um conflito
Assim como boa parte das coisas no ambiente laboral, os conflitos possuem estágios, sendo que em cada um deles há uma atitude ou ação mais estratégica para tomar.
No estágio de latência, falamos da potencialidade de um conflito, mas não de sua existência de fato. Ele só passa a existir quando é identificada a incompatibilidade assimilada em atitudes, o que chamamos de fase de consciência.
Nesse caso, é necessário ter conhecimento dos dois lados para propor um desfecho que culmine em uma ação. Assim, encerra-se o caso em definitivo e de forma a considerar as duas partes envolvidas mais a empresa.
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Lidando com o conflito
Claramente, é mais fácil lidar com um problema quando ele ainda está em seu estágio inicial, pois há menos variáveis com que se preocupar. Assim, quanto antes um conflito for constatado, menor o desgaste e melhores as chances de a gestão ser bem-sucedida na solução. Isto significa que a origem do desentendimento é o primeiro ponto a se considerar.
Quando já em estágios mais avançados, os conflitos pedem uma comunicação clara e eficiente, tanto em sua prevenção quanto em sua solução. É essa comunicação que garante que o funcionário veja um ambiente aberto ao diálogo, o que é reforçado com a manutenção da neutralidade.
Agora, para manter os conflitos sob controle, é indispensável a realização de feedbacks periódicos, já que assim mantém-se o histórico de acompanhamento de casos e tiram-se aprendizados que podem ser utilizados futuramente.
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